Dias
nublados
penso
no vasto mundo
da senhora
do submundo
da praça da bandeira
na sexta-feira.
penso
no homem surdo
que canta
o obscuro
que funda
o dia raro
que lê o obtuário
e que inventa
ritual
sabático
sarau
calado
o fim do anoitecer.
Sonho
com a menina
e sua adrenalina
no jogo da
amarelinha
na serra da mantiqueira
da cachoeira
sem segunda-feira.
histórias, poéticas, memórias: para uma práxis radical.
segunda-feira, 1 de março de 2010
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