histórias, poéticas, memórias: para uma práxis radical.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Dias
nublados

penso
no vasto mundo
da senhora
do submundo
da praça da bandeira
na sexta-feira.

penso
no homem surdo
que canta
o obscuro
que funda
o dia raro
que lê o obtuário
e que inventa
ritual
sabático
sarau
calado
o fim do anoitecer.

Sonho
com a menina
e sua adrenalina
no jogo da
amarelinha
na serra da mantiqueira
da cachoeira
sem segunda-feira.

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